quinta-feira, 21 de setembro de 2017

TRAVANCA

TRAVANCA é uma freguesia desde 1120 que hoje integra o concelho de Amarante e que presentemente tem a área total de 8,69 quilómetros quadrados, habitados em permanência por 2.278 pessoas (dados do ano de 2011), o que nos transporta à densidade populacional de 262,1 habitantes/quilómetro quadrado. Daqui é natural ACACIO LINO (de Magalhães), pintor e escultor que morreu na cidade do Porto, com 78 anos em 18 de abril de 1956.
Igreja romantica que data de meados do século XII 

A torre sineira e o baluarte anexos à igreja

Já serviu como convento e como hospício para doentes mentais.
Hoje aguarda por um destino decente ... mais uma pousada?

sábado, 9 de setembro de 2017

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DO ARCO DE BAULHE

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DO ARCO DE BAULHE" foi uma interface da linha do Tâmega, na qual se situava ao ponto quilométrico (PK.) 51,464 e que servia aquela localidade do concelho bracarense de Cabeceiras de Basto. A composição inaugural era composta por locomotiva a vapor e quatro carruagens e chegou à estação cerca das quinze horas de 15 de janeiro de 1949. Aquela linha em toda a suja extensão foi de via métrica (estreita) e encerrou definitivamente ao tráfego no dia 01 de janeiro de 1990.
* No seu perímetro ferroviário ainda existem carris e algum material circulante de quando em vez circula entre os dois extremos. O edifício que foi ferroviário hoje pertence à autarquia e funciona como local lúdico, sendo que as antigas cocheiras foram aproveitadas para uma secção museológica de temática ferroviária.
Material que se encontra em muito bom estado, numa linha
de topo que servia o antigo cais de mercadorias.

Mais material na mesma linha e a fachada lateral do
edifício que foi da estação e hoje é a sede do "Museu das
Terras de Basto".

Nunca na minha vida fui ferroviário ...
que mania, está quieto!

Placa giratória que ainda existe numa das extremidades
do perímetro da estação. 

Muito gostas de ficares no "boneco", mas o que tem interesse
é o ótimo estado de conservação da antiga estrutura ferroviária.

Funciona manualmente. Roda de puxar a água do poço.

Aqui não é feio espreitar, embora seja uma das
carruagens principescas.

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE CHAVES

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE CHAVES" foi uma interface da linha do Corgo, na qual se situava ao ponto quilométrico (PK.) 96,167 e que servia aquela cidade vilarrealense.
* Foi inaugurada durante as festas concelhias, em julho de 1922 e desativada no ano de 1990. A linha utilizada era de bitola métrica (mil milímetros entre carris).
* O edifício encontra-se perfeitamente conservado por estar a ser utilizado como apoio autárquico, o mesmo acontecendo às antigas cocheiras onde funciona uma secção museológica ferroviária.
O edifício que foi a estação ferroviária.

Não se deslocam, mas estão minimamente conservados.
Na entrada das antigas cocheiras das locomotivas.

Apenas para aguçar uma próxima visita.
Locomotiva a carvão de via estreita que
integra o espólio daquela secção museológica.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA ERMIDA

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE ERMIDA" é uma interface da linha do Douro, na qual se situa ao ponto quilométrico (PK.) 84.090 e que serve aquela localidade duriense da freguesia de Santa Marinha do Zêzere do concelho de Baião.
* È servida pelas composições de tipologia "regionais" e "interregionais", tendo entrado ao serviço comercial a 15 de julho de 1879. Além de uma linha de topo que servia o antigo armazém de mercadorias, possui duas vias de circulação ambas com a extensão de 376 (trezentos e setenta seis) metros e as plataformas com a altura única de 40 (quarenta) centímetros, mas o comprimento de 220 (duzentos e vinte) e 150 (cento e cinquenta) metros. Encontra-se dotada de bilheteira, sala de espera, praça de táxis, lavabos, aparcamento automóvel e quarto de banho adaptado a deficientes.
Saudades que deixaram estas composições

Dresine de vias e obras para manutenção dos carris.

Área abrangente do perímetro ferroviário das estação local
Alguma sucata dispersa!

APEADEIRO DE ÁGUAS SANTAS

* O "APEADEIRO DE ÁGUAS SANTAS" é uma interface ferroviária que se localiza na linha do Minho, concretamente ao ponto quilométrico (PK.) 6,418 e que serve aquela localidade do concelho da Maia. É usada pelas composições de tipologia "urbanos", encontrando-se dotada de acesso a cadeiras de rodas.
* O curioso deste apeadeiro é que toma esta designação apenas no sentido ascendente (sul/norte), pois no sentido inverso (descendente), o seu nome é "Palmilheira" aglomerado urbano que pertence à cidade e freguesia de Ermesinde do concelho de Valongo (PK.6,620).
Lado em que se denomina por "Águas Santas" e
pertence ao concelho da Maia.


Talvez seja o conselho mais importante em ferrovia!

Estou em Águas Santas mas a foto mostra "Palmilheira" que pertence a
Ermesinde,  concelho de Valongo.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

ESTAÇÃO DO CASTELO DA MAIA

* A "ESTAÇÃO DO CASTELO DA MAIA" foi uma antiga infraestrutura ferroviária da linha de Guimarães, na qual se situava ao ponto quilométrico (PK.) 14,236, inaugurada em 15 de março de 1932, pela então "Companhia dos Caminhos de Ferro do Norte de Portugal" e abatida ao serviço no ano de 2001.
* Atualmente é, desde 2006, uma das três estações da freguesia do Castelo da Maia, utilizada pela linha C (verde) da "Metro do Porto" e está provida de aparcamento automóvel e máquinas bilheteiras.
Uma composição do metro acabada de chegar.

No tempo da ferrovia, a estação havia sido contemplada
pelo seu belo jardim.

O edifício ferroviário na sua atualidade e visto
pelo largo exterior.

O canal de circulação que não pode ser usado por pedestres.

A designação da estação na sua lateral ainda é a do
tempo da ferrovia.

APEADEIRO DE CABEDA

* O "APEADEIRO DE CABEDA" é uma infraestrutura ferroviária da linha do Douro, na qual se localiza ao ponto quilométrico (PK.) 10,406 e que serve a localidade de Cabeda que integra a cidade valonguense de Alfena. Entrou ao serviço comercial em 30 de julho de 1875. Nos dias de hoje é utilizado pelas composições de tipologia "urbanos" e encontra-se dotado de aparcamento automóvel e acesso a cadeiras de deficientes.
O abrigo para os utilizadores ferroviários.

O ilustre entusiasta, Luís Miguel Meireles que anda fugido
do grupo, faz a respetiva fotografia. Camarada continuo
a ter o mesmo número de contato - 933493600.

Para os mais ceticos - aí está a designação - CABEDA.

O canal ferroviário visto do perímetro da
infraestrutura.
.

PONTE DOS SETE ARCOS

* A "PONTE DOS SETE ARCOS" é uma infraestrutura ferroviária construída em granito, que serve a linha do Douro e atravessa a ribeira de Cabeda, no concelho de Valongo. Tem o comprimento total de 127 (cento e vinte sete) metros e a altura máxima de 27 (vinte e sete) metros.
Os dois amigos entusiastas ferroviários não estão em
transgressão, dado que tínhamos (eu incluído)
autorização expressa para o atravessamento.

Não ficaram todos na fotografia, mas sim são sete arcos!

Amigos, colegas, entusiastas peço-vos que não exagerem.
A circulação pelo canal ferroviário é proibida por lei!
 

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE FREIXO DE NUMÃO/MÓS DO DOURO

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE FREIXO DE NUMÃO/MÓS DO DOURO" é esta a atual designação após ter andado em bolandas por via de um acordo para a atribuição definitiva do nome - foi Numão, depois Mós, ainda depois Freixo de Numão - mas como os limites das duas localidades são equidistantes, lá se chegou à conclusão que as duas localidades juntas teriam mais força ferroviária.
* Pois bem, trata-se de uma infraestrutura da linha do Douro, na qual se situa ao ponto quilométrico (PK.) 162,962 e que serve aquelas localidades do concelho de Vila Nova de Foz Coa. É utilizada pelas composições de tipologia "regionais" e "interregionais", encontrando-se dotada de rampa de acesso a cadeiras de rodas. Foi inaugurada em 10 de janeiro de 1897.
A bordo de uma composição com janelas de correr
o abrigo e o edifício ferroviário.

Já em andamento outra perspetiva da infraestrutura.

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA TROFA - ATUAL

Uma das fachadas laterais do edifício ferroviário com
a envolvente ainda em acabamentos..

O interior com o canal de circulação.

O canal de circulação na parte voltada a norte.

As composições ferroviárias circulam no piso superior.
* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA TROFA" é uma infraestrutura ferroviária da linha do Minho, na qual se situa ao ponto quilométrico (PK.) 22,445 e cujo acesso é feito pela Rua do Poeta Cesário Verde daquele concelho e cidade.
* Foi inaugurada em 15 de agosto de 2010, encontrando-se dotada de parque de estacionamento auto, informações aos viajantes, bilheteiras, sala de espera, acesso a deficientes e lavabos. É utilizada pelas composições de tipologia "intercidades", "alfa pendular", "interregionais", "regionais" e "urbanos".
O cais de embarque com otima iluminação natural.

ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA TROFA

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA TROFA" - ANTIGA - foi uma interface das linhas do Minho e de Guimarães, nas quais se localizava nos pontos quilométricos (PK.) 22,854 (Minho) e 26,155 (Guimarães), que encerrou todos os seus serviços em 14 de agosto de 2010 sendo substituída por outra, construída de raiz. Em 21 de maio de 1875 foi inaugurado o troço entre o Porto e Braga em bitola ibérica que servia esta estação; em 31 de dezembro de 1883 entrou ao serviço público o troço entre a Trofa e Vizela da linha de Guimarães, à época em bitola métrica; pelo que a via que atravessava a estação era algaliada.
* Aquando do seu encerramento estava equipada com duas linhas de topo e três vias de circulação, onde se podiam efetuar manobras, com a extensão de 286 (duzentos e oitenta seis), 274 (duzentos e setenta quatro) e 95 (noventa e cinco) metros, com as duas plataformas a medirem 100 (cem) e 140 (cento e quarenta) metros de comprimento e ambas com 25 (vinte e cinco) centímetros de altura. 
O edifício ferroviário que hoje está em ruínas.

Grua que servia o cais de descarga e carga das mercadorias.
Hoje? Foi para o ferro velho!

À data em que por lá andamos ainda existia intacto. Hoje?
somente o esqueleto e a lembrança!

O armazem para guarda das mercadorias que hoje apenas é
uma carcaça queimada!

Já não fazia serviço comercial, mas a alcatifa ainda por lá se mantinha.
Esta reportagem fotográfica foi feita cerca de meio ano após o encerramento
definitivo desta infraestrutura. Curioso era que a designada linha 3
correspondia a uma linha de topo!!!!!

A lixeira começava-se a acentuar ... consequência
do abandono a que foi sujeita e que ainda se
mantem. 

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE MURO

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE MURO" que aquando da sua inauguração em 15 de março de 1932 pela então "Companhia dos Caminhos de Ferro do Norte de Portugal", foi designada como "Estação Ferroviária de São Cristovão de Muro", foi uma interface da linha de Guimarães, na qual se situava ao ponto quilométrico (PK.) 18,3. Encontra-se encerrada desde o ano de 2001 e no mais completo estado de abandono.
Aquele que foi o edifício ferroviário na parte
voltada para o largo exterior.

O esqueleto do edifício que funcionou como estação
agora na parte voltada para o canal que foi da ferrovia.
O meu particular amigo e também colega destas
"andanças" João Ribeiro da Silva passa a vistoria
ao granito amontoado.

Era  o armazém das mercadorias que foi servido por
uma linha de topo.

Local por onde circulava o canal ferroviário.


* A estação em causa encerrou devido à projetada expansão da linha C (verde) da "Metro do Porto" até à cidade da Trofa, mas que continua sem sair da cartola, mantendo-se os moradores sem qualquer acesso à ferrovia e sem previsão de isso poder vir a acontecer ... Necessário mesmo foi acabar com o transporte ferroviário!

sábado, 2 de setembro de 2017

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE PINHEIRO DA BEMPOSTA

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DO PINHEIRO DA BEMPOSTA" é uma interface da linha do Vouga, na qual se localiza ao ponto quilométrico (PK.) 43.638 e cujo acesso é efetuado pela Rua de São Paio daquela localidade homónima do concelho de Albergaria-a-Velha. Foi inaugurada em 01.abril.1909 e é servida pelas composições de tipologia "regionais".
Como a composição se estava a aproximar, parou, o funcionário
saiu com a manivela, fechou as cancelas, a composição avançou
e esperou pelo funcionário ... MODERNICES! 

Dresine de via métrica que se cruzou com a composição
regional em que viajava.