* O "AQUEDUTO DE COELHEIRO" prolongava-se desde o lugar homónimo até à Praça do Almada, na cidade e concelho da Póvoa do Varzim, distrito do Porto.
* Foi construído no século XVIII para o abastecimento do tanque da Praça Nova, devido ao crescimento económico e populacional da Póvoa de Varzim, após esta se haver tornado a fonte abastecedora de pescado das províncias do norte do país, na segunda metade de setecentos.
* Foi o corregedor Francisco de Almada e Mendonça (o Almada que deu lugar ao topónimo) o grande mentor da reforma urbanística poveira nessa época, para assim poder responder à Provisão Régia de Dona Maria I de Portugal, em 1791. Abriu-se a praça (que hoje tem o nome de Almada, em honra a este corregedor), rasgou-se nova praça onde passaram a ser realizados os mercados e feiras e construiu-se o aqueduto para levar a água ao centro do novo concelho, que então era denominado por "arcos da agoa publica", isto em 1795.
* Afora o preenchimento da necessidade da falta de água potável na zona central da urbe, o aqueduto era fundamental para a continuação do processo de expansão urbana. Há quem diga que terá sido o "Aqueduto de Santa Clara" que serviu de inspiração para este, mas não há garantias. A água era colhida na fonte da Bica e conduzida por uma calha (rego) coberta, com pedras encaixadas umas nas outras para a Fonte do Ruivo, onde tinha início o aqueduto.
* Da estrutura original chegou até aos nossos tempos parte significativa, apesar de oculta perto do Bairro da Matriz, onde em tempos foi aproveitado para a execução de muros.
* O aqueduto encontra-se em vias de classificação, sendo que o Plano de Urbanização da Póvoa de Varzim prevê a recuperação do que resta do aqueduto.
* Da estrutura original chegou até aos nossos tempos parte significativa, apesar de oculta perto do Bairro da Matriz, onde em tempos foi aproveitado para a execução de muros.
* O aqueduto encontra-se em vias de classificação, sendo que o Plano de Urbanização da Póvoa de Varzim prevê a recuperação do que resta do aqueduto.
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