terça-feira, 10 de abril de 2018

FAROL DE BELÉM - FAROL MESMO?

O FAROL DE BELÉM será uma torre cilíndrica ou para melhor atendimento um "pseudo farol", que foi inaugurado no ano de 1940 expressamente para a Feira do Mundo Português; jamais cumpriu a sua missão, sendo um ex-libris da freguesia de Santa Maria de Belém, situado em zona pedestre mesmo junto ao rio Tejo.
Fotografia de texasselvagem. O texto
 teve o apoio do ilustre Rafael Santos,
mui digno guarda-freio da "Carris".

domingo, 8 de abril de 2018

SÉRIE 501/510 DA CARRIS

Quando se refere esta série, queremos falar de um tipo de carro elétrico rápido, articulado, em uso na linha 15 da "Companhia Carris de Ferro de Lisboa". A bitola é de novecentos milímetros e o diâmetro das rodas de quinhentos e noventa.
Podem atingir a velocidade máxima de setenta quilómetros/hora, possuindo uma lotação completa de duzentos passageiros (sessenta e cinco sentados e cento e trinta cinco de pé), com um lugar para o condutor em cada uma das duas cabines. Entraram ao serviço comercial no período de 05 de novembro de 1995 e 18 de janeiro de 1996, no total de dez unidades. O comprimento (fora a fora) é de 24,2 metros, a largura de 2,4 e a altura de 3,4, com uma tara de trinta mil quilogramas.
O veículo número 503 desta série

Lado a lado! A minha viatura e o veículo em causa
parados por via de um sinal ... vermelho! 

SÉRIE 3150/3250DA CP.

Estas duas séries integram o espólio do material circulante elétrico da operadora ferroviária portuguesa. Estão afetas, exclusivamente, aos "comboios suburbanos de Lisboa", prestando serviço na linha de Cascais.
Na sua forma original tratam-se de "UQE'S" (unidades quadruplas elétricas) que atingem a velocidade máxima de noventa quilómetros/hora. A lotação é de quinhentos e vinte passageiros (sentados e em pé). As portas são de funcionamento pneumático, usando um sistema de anti-entalamento.
Ambas as séries entraram ao serviço no ano de 1998, após um completa modernização, encontrando-se em funcionamento treze unidades da primeira série e vinte e uma da segunda, fabricadas pela Sorefame/Alsthom.
Composição no canal de circulação paralelo ao
Rio Tejo, junto a monumentos nacionais.

No perímetro ferroviário do Cais de Sodré.

Uma composição desta série aparcada na
Estação do Cais do Sodré, atual término da
Linha de Cascais.
 

sábado, 7 de abril de 2018

CARRUAGENS CORAIL

As "CARRUAGENS CORAIL" são um tipo de material circulante, rebocado que integram as atuais composições "intercidades".
Foram fabricadas pela "Sorefame" e pela "Alsthom" no ano de 1985, tendo sido objeto de uma remodelação em Julho de 2003. Atingem a velocidade máxima de duzentos quilómetros/hora. Estão equipadas com um reservatório de seiscentos litros de água, as rodas são de novecentos e vinte milímetros, a iluminação é do tipo "incandescente, fluorescente". As portas de acesso estão dotadas de fecho automático ou por telecomando.
Existem dez unidades de primeira classe equipadas com bar e trinta sete de segunda classe. Há ainda outra transformada em "carruagem vip" cujo bar está dotado de micro-ondas, forno elétrico, bomba de água, termoacumulador e água quente e fria. Possui um sistema de áudio com microfone, leitor de cassetes/CD'S e sintonizador. O sistema de vídeo inclui um televisor/plasma com repartidor de PC, leitor de DVD, filtro  de entrada e UPS de 220V/700 VA. 
Em primeiro plano carruagem de 2ª. classe. Ao fundo visualiza-se
uma outra, esta de 1ª. classe com bar.
(Perímetro ferroviário de Lisboa/Santa Apolónia)

SÉRIE 3500 DA CP.

Concretamente estamos a referir-nos a uma série de automotoras elétricas que prestam serviço nas "Unidades de Serviço da Grande Lisboa" e "Fertagus". Para se distinguirem as primeiras estão pintadas de vermelho (antes de 2011 eram verdes) e as segundas de branco e azul. As primeiras operam na rota Sintra/ Rossio, as outras fazem a ligação pela Ponte 25 de Abril, entre Lisboa e Coina/Setúbal.
Estas automotoras que habitualmente circulam em quádrupla são de dois pisos (as únicas em território português) e têm uma capacidade para quatrocentos e setenta seis passageiros. Em cada veículo motor,  nas pontas da automotora, existe um lugar reservado a cadeiras de rodas (deficientes). As cadeiras são individuais e colocadas transversalmente em dois pares. Cada banco tem o assento e as costas estofadas, com um braço para apoio no lado do corredor, podendo ser desmontados em separado nas oficinas. Para os passageiros que viajem em pé, existe um suporte de grandes dimensões que se localizam entre os bancos aliados costas a costas.
Entraram ao serviço comercial durante o ano de 1999 e apenas fazem serviços "suburbanos". Atingem a velocidade máxima de cento e quarenta quilómetros/hora, com um esforço de tração de trezentos e seis kN; sendo o tipo de tração elétrica, a potência é de 3475 kW. Foram fabricadas na totalidade trinta unidades, pelas empresas GEC Alsthom e CAF.
No perímetro ferroviário de Lisboa (Santa Apolónia)

TADGS

As letras em título não se referem a qualquer tamanho de roupa,  nem representam a designação de qualquer novo cometa; são simplesmente a série de uns vagões que circulam nos carris portugueses.

TADGS é uma série de cinquenta unidades de uns vagões fabricados pela "Metalsines" entre os anos de 1989 e 1990. Podem circular à velocidade máxima de 120 quilómetros/hora e pesam cerca de vinte e quatro toneladas, podendo receber carga até às cinquenta e seis toneladas. O volume útil para utilização é de setenta e cinco mil litros. São detentores de dois cilindros de ar de doze polegadas, com as rodas de novecentos e vinte  milímetros.
Embora ao serviço da transportadora ferroviária nacional, eles operam a partir de diferentes empresas, exemplo a "Valouro".
No terminal portuário de Lisboa

Ao serviço da "Valouro", mas pertencentes
à operadora ferroviária nacional.