domingo, 23 de junho de 2013

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE ABRANTES!

Eis-nos chegados ao destino (Abrantes).

Antigo cais de mercadorias, que hoje serve de armazém.

Vagoneta com cisterna em cima! Engraçado.

Por via das leis da física, este conjunto só pode circular
com a cisterna totalmente cheia ou totalmente vazio.
Não há meios termos.

O antigo armazém de mercadorias era servido por duas linhas,
uma na frente e outra nas traseiras., sendo ambas de topo.

Material pertencente à "Refer". Vagonetas de transportes de
materiais afetos às vias e obras.

Mais material pertencente à "Refer". Dresines de via e obras
com as vagonetas acopladas. Interessante o guindaste ir
numa vagoneta e o respetivo braço ter de ir noutra.

Depósito de água da estação ferroviária.

Nem todos sabem, mas o meu professor já me ensinou
que isto é um carro americano que se conduzia sobre
o carril.

Carris pousados em cima de três vagonetas. Sinal de obras
o que nos apraz registar com agrado.

Junto à passagem de nível (automatizada), temos a separação
física das linhas do Leste e da Beira Baixa.

Um pouco desconchavado, mas é um "gabarit".
Aparelho que servia para medir a largura da carga nos
vagões abertos.

Toma de água existente no perímetro da Estação.

Bem no centro, PK. 135,000 de que linha?

Um dos meus companheiros e o meu mentor ferroviário,
professor Pedro Zúquete, faz a honra à placa do PK. anterior.

Linha de topo, atualmente sem servia, e onde os
vagões cerealíferos eram carregados.

Vista no sentido de sul para norte

Penso que nas traseiras da laranjeira, seria uma das chamadas
"casas do partido" (não é política!); hoje deserta.

Desde sentinas, sanitas, quartos de banho, wc's, tenho
ouvido chamar de tudo; mas a nível ferroviário elas
continuam a ser "retretes" (francesismo...)


Composição que era rebocada por uma dupla de "4700",
locomotivas elétricas.

Os vagões pertenciam à "Central Tejo" e iam
carregados de carvão.

A composição tinha um comprimento muito razoável e
era composta apenas pelos vagões "UAACS"

Vista geral da frontaria exterior da estação.

Com a falta de um batente, não deixa de ser uma linha de
topo, a exterior ao antigo cais das mercadorias.

Grua que não funciona, mas se encontra em razoável
estado de conservação e que servia para carregar ou
descarregar as mercadorias.

Bem, a outra linha de topo, sem batentes mas
com travões.
* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE ABRANTES", que é popularmente designada por "Estação de Abrantes", é uma interface das Linhas da Beira Baixa e do Leste, que serve o concelho de Abrantes, no distrito de Santarém  e cujo acesso é feito pela Rua da Estação na freguesia de Rossio ao Sul do Tejo.
* Além de duas linhas de topo e várias de reserva, apresenta três vias de circulação cujos comprimentos são 508 (quinhentos e oito), 311 (trezentos e onze) e 271 (duzentos e setenta um) metros, com as plataformas a terem a extensão de 207 (duzentos e sete) metros, ambas e a altura de 70 (setenta) centímetros.
* Já nos projetos originais para o Caminho de Ferro do Leste, se incluia a instalação na zona do Rossio ao Sul do Tejo, da estação que viesse a servir a então vila de Abrantes.
* O troço entre Santarém e Abrantes entrou ao serviço no dia 01 de Julho de 1861, como parte da Linha do Leste. O troço seguinte de Abrantes até à raia espanhola foi inaugurado em 24 de Setembro de 1863. A primeira secção da Linha da Beira Baixa, entre Abrantes e a Covilhã começou a ser construída nos finais de 1885, tendo sido inaugurada em 06 de Setembro de 1891.
* No ano de 1934, a então "Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses" procedeu a obras de beneficiação nesta infraestrutura.

Sem comentários:

Enviar um comentário