Eis-nos chegados ao destino (Abrantes). |
Antigo cais de mercadorias, que hoje serve de armazém. |
Vagoneta com cisterna em cima! Engraçado. |
Por via das leis da física, este conjunto só pode circular com a cisterna totalmente cheia ou totalmente vazio. Não há meios termos. |
O antigo armazém de mercadorias era servido por duas linhas, uma na frente e outra nas traseiras., sendo ambas de topo. |
Material pertencente à "Refer". Vagonetas de transportes de materiais afetos às vias e obras. |
Mais material pertencente à "Refer". Dresines de via e obras com as vagonetas acopladas. Interessante o guindaste ir numa vagoneta e o respetivo braço ter de ir noutra. |
Depósito de água da estação ferroviária. |
Nem todos sabem, mas o meu professor já me ensinou que isto é um carro americano que se conduzia sobre o carril. |
Carris pousados em cima de três vagonetas. Sinal de obras o que nos apraz registar com agrado. |
Junto à passagem de nível (automatizada), temos a separação física das linhas do Leste e da Beira Baixa. |
Um pouco desconchavado, mas é um "gabarit". Aparelho que servia para medir a largura da carga nos vagões abertos. |
Toma de água existente no perímetro da Estação. |
Bem no centro, PK. 135,000 de que linha? |
Um dos meus companheiros e o meu mentor ferroviário, professor Pedro Zúquete, faz a honra à placa do PK. anterior. |
Linha de topo, atualmente sem servia, e onde os vagões cerealíferos eram carregados. |
Vista no sentido de sul para norte |
Penso que nas traseiras da laranjeira, seria uma das chamadas "casas do partido" (não é política!); hoje deserta. |
Desde sentinas, sanitas, quartos de banho, wc's, tenho ouvido chamar de tudo; mas a nível ferroviário elas continuam a ser "retretes" (francesismo...) |
Composição que era rebocada por uma dupla de "4700", locomotivas elétricas. |
Os vagões pertenciam à "Central Tejo" e iam carregados de carvão. |
A composição tinha um comprimento muito razoável e era composta apenas pelos vagões "UAACS" |
Vista geral da frontaria exterior da estação. |
Com a falta de um batente, não deixa de ser uma linha de topo, a exterior ao antigo cais das mercadorias. |
Grua que não funciona, mas se encontra em razoável estado de conservação e que servia para carregar ou descarregar as mercadorias. |
Bem, a outra linha de topo, sem batentes mas com travões. |
* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE ABRANTES", que é popularmente designada por "Estação de Abrantes", é uma interface das Linhas da Beira Baixa e do Leste, que serve o concelho de Abrantes, no distrito de Santarém e cujo acesso é feito pela Rua da Estação na freguesia de Rossio ao Sul do Tejo.
* Além de duas linhas de topo e várias de reserva, apresenta três vias de circulação cujos comprimentos são 508 (quinhentos e oito), 311 (trezentos e onze) e 271 (duzentos e setenta um) metros, com as plataformas a terem a extensão de 207 (duzentos e sete) metros, ambas e a altura de 70 (setenta) centímetros.
* Já nos projetos originais para o Caminho de Ferro do Leste, se incluia a instalação na zona do Rossio ao Sul do Tejo, da estação que viesse a servir a então vila de Abrantes.
* O troço entre Santarém e Abrantes entrou ao serviço no dia 01 de Julho de 1861, como parte da Linha do Leste. O troço seguinte de Abrantes até à raia espanhola foi inaugurado em 24 de Setembro de 1863. A primeira secção da Linha da Beira Baixa, entre Abrantes e a Covilhã começou a ser construída nos finais de 1885, tendo sido inaugurada em 06 de Setembro de 1891.
* No ano de 1934, a então "Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses" procedeu a obras de beneficiação nesta infraestrutura.
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