FAROL DE BELÉM - FAROL MESMO?

O FAROL DE BELÉM será uma torre cilíndrica ou para melhor atendimento um "pseudo farol", que foi inaugurado no ano de 1940 expressamente para a Feira do Mundo Português; jamais cumpriu a sua missão, sendo um ex-libris da freguesia de Santa Maria de Belém, situado em zona pedestre mesmo junto ao rio Tejo.

Fotografia de texasselvagem. O texto

 teve o apoio do ilustre Rafael Santos,

mui digno guarda-freio da "Carris".

SÉRIE 501/510 DA CARRIS

Quando se refere esta série, queremos falar de um tipo de carro elétrico rápido, articulado, em uso na linha 15 da "Companhia Carris de Ferro de Lisboa". A bitola é de novecentos milímetros e o diâmetro das rodas de quinhentos e noventa.

Podem atingir a velocidade máxima de setenta quilómetros/hora, possuindo uma lotação completa de duzentos passageiros (sessenta e cinco sentados e cento e trinta cinco de pé), com um lugar para o condutor em cada uma das duas cabines. Entraram ao serviço comercial no período de 05 de novembro de 1995 e 18 de janeiro de 1996, no total de dez unidades. O comprimento (fora a fora) é de 24,2 metros, a largura de 2,4 e a altura de 3,4, com uma tara de trinta mil quilogramas.

O veículo número 503 desta série

Lado a lado! A minha viatura e o veículo em causa

parados por via de um sinal ... vermelho! 

SÉRIE 3150/3250DA CP.

Estas duas séries integram o espólio do material circulante elétrico da operadora ferroviária portuguesa. Estão afetas, exclusivamente, aos "comboios suburbanos de Lisboa", prestando serviço na linha de Cascais.

Na sua forma original tratam-se de "UQE'S" (unidades quadruplas elétricas) que atingem a velocidade máxima de noventa quilómetros/hora. A lotação é de quinhentos e vinte passageiros (sentados e em pé). As portas são de funcionamento pneumático, usando um sistema de anti-entalamento.

Ambas as séries entraram ao serviço no ano de 1998, após um completa modernização, encontrando-se em funcionamento treze unidades da primeira série e vinte e uma da segunda, fabricadas pela Sorefame/Alsthom.

Composição no canal de circulação paralelo ao

Rio Tejo, junto a monumentos nacionais.

No perímetro ferroviário do Cais de Sodré.

Uma composição desta série aparcada na

Estação do Cais do Sodré, atual término da

Linha de Cascais.

 

CARRUAGENS CORAIL

As "CARRUAGENS CORAIL" são um tipo de material circulante, rebocado que integram as atuais composições "intercidades".

Foram fabricadas pela "Sorefame" e pela "Alsthom" no ano de 1985, tendo sido objeto de uma remodelação em Julho de 2003. Atingem a velocidade máxima de duzentos quilómetros/hora. Estão equipadas com um reservatório de seiscentos litros de água, as rodas são de novecentos e vinte milímetros, a iluminação é do tipo "incandescente, fluorescente". As portas de acesso estão dotadas de fecho automático ou por telecomando.

Existem dez unidades de primeira classe equipadas com bar e trinta sete de segunda classe. Há ainda outra transformada em "carruagem vip" cujo bar está dotado de micro-ondas, forno elétrico, bomba de água, termoacumulador e água quente e fria. Possui um sistema de áudio com microfone, leitor de cassetes/CD'S e sintonizador. O sistema de vídeo inclui um televisor/plasma com repartidor de PC, leitor de DVD, filtro  de entrada e UPS de 220V/700 VA. 

Em primeiro plano carruagem de 2ª. classe. Ao fundo visualiza-se

uma outra, esta de 1ª. classe com bar.

(Perímetro ferroviário de Lisboa/Santa Apolónia)

SÉRIE 3500 DA CP.

Concretamente estamos a referir-nos a uma série de automotoras elétricas que prestam serviço nas "Unidades de Serviço da Grande Lisboa" e "Fertagus". Para se distinguirem as primeiras estão pintadas de vermelho (antes de 2011 eram verdes) e as segundas de branco e azul. As primeiras operam na rota Sintra/ Rossio, as outras fazem a ligação pela Ponte 25 de Abril, entre Lisboa e Coina/Setúbal.

Estas automotoras que habitualmente circulam em quádrupla são de dois pisos (as únicas em território português) e têm uma capacidade para quatrocentos e setenta seis passageiros. Em cada veículo motor,  nas pontas da automotora, existe um lugar reservado a cadeiras de rodas (deficientes). As cadeiras são individuais e colocadas transversalmente em dois pares. Cada banco tem o assento e as costas estofadas, com um braço para apoio no lado do corredor, podendo ser desmontados em separado nas oficinas. Para os passageiros que viajem em pé, existe um suporte de grandes dimensões que se localizam entre os bancos aliados costas a costas.

Entraram ao serviço comercial durante o ano de 1999 e apenas fazem serviços "suburbanos". Atingem a velocidade máxima de cento e quarenta quilómetros/hora, com um esforço de tração de trezentos e seis kN; sendo o tipo de tração elétrica, a potência é de 3475 kW. Foram fabricadas na totalidade trinta unidades, pelas empresas GEC Alsthom e CAF.

No perímetro ferroviário de Lisboa (Santa Apolónia)

TADGS

As letras em título não se referem a qualquer tamanho de roupa,  nem representam a designação de qualquer novo cometa; são simplesmente a série de uns vagões que circulam nos carris portugueses.

TADGS é uma série de cinquenta unidades de uns vagões fabricados pela "Metalsines" entre os anos de 1989 e 1990. Podem circular à velocidade máxima de 120 quilómetros/hora e pesam cerca de vinte e quatro toneladas, podendo receber carga até às cinquenta e seis toneladas. O volume útil para utilização é de setenta e cinco mil litros. São detentores de dois cilindros de ar de doze polegadas, com as rodas de novecentos e vinte  milímetros.

Embora ao serviço da transportadora ferroviária nacional, eles operam a partir de diferentes empresas, exemplo a "Valouro".

No terminal portuário de Lisboa

Ao serviço da "Valouro", mas pertencentes

à operadora ferroviária nacional.

  

PRAIA DE MIRA

PRAIA DE MIRA é uma freguesia e vila mirense com a área de 39,82 quilómetros quadrados e onde residem cerca de três mil cento e cinquenta habitantes de ambos os sexos, o que nos transporta à densidade populacional de setenta e nove habitantes/quilómetro quadrado. Tem como orago a Nossa Senhora da Conceição.

Museu Etnográfico e Posto de Turismo.

Construção tipicamente local em madeira.

Esta vai inteirinha para o amigo Alberto Guimarães.

Delegação local do posto da "Cruz Vermelha".

Típica casa de praia para arrumos de apetrechos de pesca.

Típica embarcação pesqueira local. Se as informações prestadas

forem corretas, creio que apenas cinco ainda se mantêm em

atividade.

O rio Mira e ao fundo vista parcial da vila.

O "bar do Texas". Aproveitamento de um antigo

edifício de pescadores em madeira.

APEADEIRO DE AFIFE

AFIFE é uma freguesia do concelho de Viana do Castelo que tem a área de 11,08 quilómetros quadrados e sensivelmente mil seiscentos e trinta habitantes de ambos os sexos, o que nos transporta à densidade populacional de pouco mais de cento e quarenta sete habitantes/quilómetro quadrado. A freguesia assumiu a Santa Cristina como orago.

APEADEIRO DE AFIFE é uma infraestrutura ferroviária da linha do Minho, na qual se localiza ao ponto quilométrico (PK.) 91,847 e que já foi estação denominada por "Affife". Entrou ao serviço comercial em 01 de julho de 1878, sendo presentemente apenas servido pelas composições de tipologia "regional".

Hoje aqui funciona um posto dos correios.

O antigo edifício da estação é agora utilizado pela junta

de freguesia local e ainda bem! 

Marco quilométrico em pleno perímetro ferroviário

É relativamente acanhada, mas é aqui a sala de espera.

Este tipo de aviso é bastante frequente nesta linha e

quase todos estão bem conservados!

APEADEIRO DE CARREÇO

CARREÇO é uma freguesia do concelho de Viana do Castelo, formada por quatro lugares, que tem a área de 17,92 quilómetros  quadrados ocupada por cerca de mil setecentas e cinquenta pessoas de ambos os sexos (recenseamento de 2011) o que nos conduz a uma densidade populacional de pouco mais de noventa e oito habitantes/quilómetro quadrado. Tem como orago a Nossa Senhora da Graça. É no seu território que se localiza o "Farol de Montedor".

APEADEIRO DE CARREÇO é uma infraestrutura ferroviária da linha do Minho, na qual se localiza no ponto quilométrico (PK.) 89,049. Até ao ano de 1913 denominava-se por "Montedor" e detinha a categoria de estação. Entrou ao serviço comercial em 01 de julho de 1878, sendo atualmente servido apenas pelas composições "regionais, seja o pára-em-todas".

O edifício que já funcionou como estação.

Do lado oposto o abrigo para os viajantes.

Sem utilização ferroviária, o edifício encontra-se

"entregue" a uma associação local ... bastante positivo!

Pena ... a marca do ponto quilométrico encontra-se

partida e derrubada!

Composição inter-regional (non-stop) da série UTD 592.2

APEADEIRO DA AREOSA

AREOSA que aqui interessa é uma freguesia do concelho de Viana do Castelo. Tem a área de 11,22 quilómetros quadrados, n a qual habitam em permanência (dados do recenseamento de 2011) cerca de quatro mil oitocentos e cinquenta indivíduos de ambos os sexos, o que nos transporta à densidade populacional de 432,5 habitantes/quilómetro quadrado. Tem como orago a Nossa Senhora da Vinha. É atravessada em toda a sua extensão pela ribeira do Pego.

APEADEIRO DE AREOSA é uma infraestrutura ferroviária da linha do Minho, onde se localiza ao ponto quilométrico (PK.) 85,649, com acesso pela Avenida Maria Auxiliadora. Somente é servido pelas composições de tipologia "regional, pára-em-todas", encontrando-se provido de rampa para cadeiras de rodas (deficientes). Foi inaugurado em 01 de julho de 1878.

O abrigo para os viajantes

Canal de circulação na parte voltada de norte para sul

Duas gerações do mesmo aviso

Frontaria do edifício que já foi ferroviário

Local da passagem de nível, encontrando-se o antigo

edifício entregue à "associação de dadores de sangue" local.

Passagem a toda a bolina do "madeireiro" internacional de

sábado à tarde, tracionado pela "6007" da Takargo.

APEADEIRO DA SENHORA DAS NEVES

VILA DE PUNHE é uma freguesia do concelho de Viana do Castelo que tem a área de 5,12 quilómetros quadrados e cerca de dois mil duzentos e setenta habitantes de ambos os sexos (números do recenseamento do ano de 2011) o que nos conduz à densidade populacional de quase quatrocentos e quarenta quatro habitantes/quilómetro quadrado.

APEADEIRO DA SENHORA DAS NEVES é uma infraestrutura ferroviária da linha do Minho, na qual se situa ao PK. (ponto quilométrico) 69,807 e que serve a freguesia em questão. É servido pelas composições de tipologia "regional" e "inter-regional", estando provido de rampas para acesso a cadeiras de rodas (deficientes). Entrou ao serviço comercial em 24 de fevereiro de 1878.

O edifício que já serviu como estação ...

... hoje não tem qualquer utilização e é apenas fachada.

A porta e as janelas são simplesmente pinturas.

APEADEIRO FERROVIÁRIO DE DURRÃES

DURRÃES foi uma extinta, por aglutinação, freguesia do concelho de Barcelos. Aquando da sua extinção em 2013 tinha a área de 2,5 quilómetros quadrados em que viviam em regime de permanência (recenseamento do ano de 2011) cerca de setecentos e vinte pessoas de ambos os sexos, o que nos transportava à densidade populacional de pouco mais de duzentos e oitenta nove habitantes/quilómetro quadrado. 

APEADEIRO DE DURRÃES é uma infraestrutura ferroviária da Linha do Minho, na qual se situa no ponto quilométrico (PK.) 64,974 e que atualmente é servida pelas composições de tipologia "regional" e "interregional". Foi inaugurada em 24 de janeiro de 1878. Como curiosidade se acrescente que fica situada entre curvas, pelo que apenas pelo exterior se consegue visualizar toda a composição.

Frontaria do pequeno edifício que servia como abrigo aos

viajantes, hoje sem qualquer utilidade.

Lateral do mesmo edifício. Como se pode constatar de

dentro da composição não se consegue ver todo o

perímetro ferroviário, por se localizar entre curvas. 

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE TAMEL

TAMEL que se pretende seja "Tamel (São Pedro de Fins)" foi uma antiga freguesia do concelho de Barcelos, extinta por aglutinação em 28 de janeiro de 2013, que tinha a área total de 2,56 quilómetros quadrados ocupada por cerca de quinhentos e trinta habitantes de ambos os sexos, o que nos conduzia à densidade populacional de duzentos e dez habitantes/quilómetro quadrado.

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE TAMEL é uma infraestrutura ferroviária da Linha do Minho, na qual se situa ao ponto quilométrico (PK.59,980). Atualmente é servida pelas composições de tipologia "regional" e "inter-regional" e encontra-se provida de sanitários, sala de espera e acesso a cadeiras de rodas (deficientes). A sua inauguração deu-se em 24 de fevereiro de 1878.

Nos dias que correm possui duas vias de circulação com duzentos e setenta (270) metros de extensão, as plataformas têm ambas cento e oitenta nove (189) metros de comprimento e quarenta (40) centímetros de altura. Existe ainda uma linha de topo que servia o antigo cais de mercadorias.

Vista do edifício ferroviário na parte voltada para o

canal de circulação.

APEADEIRO FERROVIÁRIO DE SÃO MIGUEL DA CARREIRA

CARREIRA foi uma freguesia do concelho de Barcelos, extinta por aglutinação em 28 de janeiro de 2013 e que tinha a área de 3,24 quilómetros quadrados, em que habitavam em regime de permanência (dados de 2011) cerca de mil quatrocentos e cinquenta indivíduos de ambos os sexos, o que nos transportava à densidade populacional de pouco mais de quatrocentos e quarenta sete habitantes/quilómetro quadrado. Tinha como orago da freguesia o São Miguel.

APEADEIRO DE SÃO MIGUEL DA CARREIRA é uma infraestrutura ferroviária da linha do Minho, na qual se situa ao PK. (ponto quilométrico) 43,078 e que foi inaugurado em 21 de outubro de 1877. Somente é servido pelas composições de tipologia "regional"

Abrigo para os viajantes.

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APEADEIRO FERROVIÁRIO DE MIDÕES

MIDÕES é uma antiga freguesia que integrava o concelho de Barcelos. Foi extinta por aglutinação em 28 de janeiro de 2013 e tinha a área de 2,54 quilómetros quadrados, onde residiam em permanência (recenseamento do ano de 2011) cerca de quatrocentos e sessenta habitantes de ambos os sexos, o  que nos transportava à densidade populacional de quase cento e oitenta dois habitantes/quilómetro quadrado. Tinha assumido o São Paio como orago.

APEADEIRO DE MIDÕES é uma infraestrutura da linha do Minho, na qual se situa ao PK (ponto quilométrico) 46,046, sendo servido pelas composições do tipo "regional". Antes de 2005 detinha a categoria de estação. Esta infraestrutura foi inaugurada em 01 de janeiro de 1877 com a denominação de "São Bento". Em nossos dias possui somente uma via de circulação com a extensão de quatrocentos e noventa cinco (495) metros, com a plataforma a ter cento e cinquenta um (151) metros de comprimento e trinta (30) centímetros de altura.

O abrigo de passageiros

O antigo cais de mercadorias, visto que esta infraestrutura

já foi estação. Mantem uma conservação razoável,

embora sem utilidade à vista.

O edifício que já foi estação, hoje completamente emparedado.

Valha-nos as obras que estão a decorrer no canal de circulação

e que se destinam à eletrificação do troço até Viana do Castelo.