NÚCLEO FERROVIÁRIO DE ARCO DE BAÚLHE
* A estação ferroviária de Arco de Baúlhe está hoje transformada no Núcleo Ferroviário do Museu das Terras de Basto. No ano de 2000 a "REFER" cedeu à Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto o espaço da estação e todas as suas infraestruturas, ficando a autarquia responsável pela sua conservação, manutenção e gestão, em parceria com a Fundação Museu Nacional Ferroviário.
* O edifício da estação - local de acolhimento dos visitantes - mantêm-se intato com a bilheteira, o suporte onde podem ser consultados os horários e outro mobiliário ferroviário, bem como a respetiva sala de espera.
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O pequeno edifício das sentinas, continuam a ter o mesmo fim. O esmero é notório! |
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Vista geral do edifício ferroviário na parte voltada para os cais que foram de embarque. Dá gosto ver uma infraestrutura de uma linha extinta, conservada desta forma. Parabens! |
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Na lateral da antiga estação, a sua denominação. Asseio, limpeza, arrumação são de louvar! |
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Bilheteira para as guias que serviam para os volumes despachados em grande velocidade. Cada quadradinho correspondia a uma estação. |
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Finalidade idêntica, mas aqui para os antigos bilhetes de passageiros, em cartolina de cores diferentes e que tinham dois furinhos no centro.
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* Mal entra, logo o visitante é convidado a sair para o cais de embarque, começando-se a chamar a sua atenção para aquela que foi a casa dos maquinistas (hoje delegação do Centro de Emprego local), as sentinas (sanitários) revestidos a azulejos, o imponente depósito de água e a grua de abastecimento de locomotivas, seja, a bomba de água que servia para encher a caldeira das locomotivas a vapor.
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Imponente depósito de água, em ótimo estado. |
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A toma de água, embora não possua qualquer utilidade, está em excelente estado de conservação. |
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Vista parcial da antiga casa dos maquinistas. Hoje encontra-se aproveitada com a delegação local do Centro de Emprego.
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* Caminhando-se em direção oposta, seja, para o cais das mercadorias, o visitante é contemplado com dois vagões sobre a via férrea (que é de bitola métrica); sendo um fechado (ano de 1906) e o outro de caixa aberta (abas altas) dos anos de 1909/1911, ambos destinados ao transporte de mercadorias; a completar o conjunto existe um vagão cisterna (ano de 1926).
Atualmente o antigo armazém de despachos é utilizado para exposições temporárias e como espaço lúdico para os mais jovens.
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Vagão fechado para transporte de mercadorias diversas. Tem rodados duplos. |
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O outro vagão para transporte de mercadorias, este aberto e de abas altas; possuindo, também, rodados duplos. |
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O vagão cisterna com capacidade para dez mil litros. Todo este material está apto a circular, dado o seu impecável estado de conservação. |
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O antigo cais das mercadorias, notando-se a saliência no vagão fechado, onde seguia sempre um funcionário para acionar o travão manual em caso de emergência. |
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Automotora a gasolina de fabrico português, da série "ME-50". |
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Hoje apareceria algo como CP. M.D. (Minho e Douro, que foi uma extinta operadora ferroviária). |
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O número da locomotiva a vapor...407, mas daquela antiga empresa. |
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Carruagem de 3ª classe, com assentos em madeira e o exterior pintado de verde. |
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O furgão que tanto transportava mercadoria como correspondência. |
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Estou no interior da outra carruagem de 3ª classe; esta pintada de azul, com cortinas em pano e assentos em pau, por causa das hemorróidas. |
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Cabina de condução da locomotiva a vapor MD-407), que foi restaurada em Lousado no ano de 1988. |
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Estou no interior da automotora a gasolina. Apesar do seu curto comprimento, tinham lugares de 1ª, 2ª e 3ª classes e ainda um WC. (ao fundo à esquerda). |
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Cabina de condução da ME-50, made in "560". O que parece ser um volante, é somente o travão, mas tinham alavanca de velocidades, também visível. |
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Embora o sol radioso que estava nesse sábado me impossibilitasse uma fotografia com qualidade e, por ser curioso, se a automotora não pegasse pela ignição, tinha esta manivela para a pôr a trabalhar. A falta de uso fez com que os aracnídeos fossem trabalhando...
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A rotunda, mais conhecida por placa giratória. Neste preciso local era o fim da linha do Tâmega, que se foi encurtando, até à sua extinção por completo. |
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Chafariz em ferro forjado que ainda jorra água se dermos à torneira! |
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Carruagem-salão onde viajou o Rei Dom Carlos, de côr verde, atente-se no pormenor do farolim traseiro que indiciava ser a cauda da composição. |
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A Rainha consorte viajou nesta que era de cor azul |
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HISTÓRICO! Já não existe a "Companhia Europêa de Seguros" era a que segurava as mercadorias transportadas por via ferroviária. |
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Pormenor das duas carruagens-salão reais! |
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Sim, é verdade. Foi a hora em que por lá andei! |
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Bomba manual de extração de água do poço que existe no espaço da estação. |
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No ano de 1962 foi a estação mais florida e com o melhor .espaço ajardinado. |
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Trrrim...trrrim! 'Tou chim? Allô! |
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Aparelho que servia para colocar a data nos bilhetes (dos passageiros) |
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Hoje caiu em desuso...mas existe bandeira verde. Aí estão as três para memória futura! |
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Sacola do cobrador. Notas, moedas e bilhetes era o seu conteúdo. |
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Balanças decimais para pesar as mercadorias sujeitas a despacho. |
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The last photo. O edifício ferroviário na parte voltada para a via pública (Rua da Estação). |
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Em perspetiva, o que acabei de afirmar. O acesso era feito
por uma escada exterior.
* Continuando-se a visita que é sempre agradável aos olhos, atendendo-se ao bom, estado de conservação e limpeza, chega-se a uma cocheira, que serviu para a manutenção dos veículos circulantes. Nela encontram-se expostos cinco veículos ferroviários: Uma locomotiva a vapor, alimentada por carvão, do ano de 1908 (MD 407, Minho e Douro); uma automotora a gasolina, fabricada pelas oficinas de Santa Apolónia, no ano de 1948, da série ME-50; duas carruagens de 3ª classe, sendo uma do último quartel do século XIX (CE.FY 79), concretamente fabricada no ano de 1876 e a outra do início do século XX (CE.YF 453) do ano de 1908 e ainda um um furgão (amarelo) para transporte de correspondência e despachos (DE.FV 506), construido no ano de 1908.
* Na viagem em direção à próxima cocheira, passa-se pelo depósito de carvão e pela redonda (placa giratória usada para proceder à inversão de marcha da locomotiva ou automotora.
* Nesta última cocheira, o viajante pode observar as duas carruagens-salão utilizadas na viagem do Rei Dom Carlos e de sua esposa, a Rainha Dona Amélia de Orleães, às Pedras Salgadas, em Junho de 1907, aquando da inauguração do troço entre Vila Real e aquelas termas (linha do Corgo). O casal régio ocupou cada um a sua carruagem. Dom Carlos usou a carruagem-salão, construida na Alemanha no ano de 1906 (SE.YF 201); a Rainha consorte, por sua vez, utilizou a outra construída na Bélgica, em 1905 (SE.FV 4001). É de realçar a qualidade e requinte dos materiais cerâmicos utilizados em ambas as carruagens-salão; loiça sanitária em faiança com motivos pintados, mesas de boas madeiras e sofás com estofos em couro e poltronas de veludo.
* O edifício da estação, propriamente dito, é revestido com paineis de azulejos executados em 1940, por A. Lopes na Fábrica de Cerâmica Sant'Ana, em Lisboa.
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