quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE PAREDES!

Vista geral das plataformas de embarque.

PK. 35,00 da Linha do Douro, em plena estação.

Vista parcial do edifício na parte virada para a via
pública.

Numa das paredes interiores, azulejos com motivos
ferroviários, muito bem tratados. Parabéns!

Outra perspetiva da infraestrutura ferroviária,
na parte virada para a Rua Cinco de Outubro.

Para os mais céticos...aí está o nome da estação.

Paredes meias com a estação fica o terminal rodoviário.
O autor quis brincar com o nome do concelho, através
do vidro da estação, com o destino de um autocarro
que havia chegado.
* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE PAREDES", popularmente conhecida apenas por "Estação de Paredes" é uma interface da Linha do Douro, cujo acesso se faz pela Rua Cinco de Outubro daquela cidade do distrito do Porto. Possui apenas as duas linhas de circulação, sendo uma das três estações ferroviárias existentes naquele concelho; as outras são "Cete" e "Sobreira/Recarei".

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE PENAFIEL!

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE PENAFIEL", popularmente designada apenas por "Estação de Penafiel", é uma interface ferroviária da Linha do Douro, que serve a cidade de Penafiel no distrito do Porto e cujo acesso é feito pela Rua da Estação dos Caminhos de Ferro, na localidade de Novelas.
* Possui três vias de circulação, com quatrocentos e noventa (490), quinhentos e dez (510) e  quatrocentos e dez (410) metros de extensão, sendo que as duas plataformas possuem o comprimento de trezentos e três (303) metros e a altura de noventa (90) centímetros.
Vista geral do edifício antigo da Estação Ferroviária
de Penafiel, na parte virada para o exterior.

Em pormenor, a fachada do antigo edifício que hoje
funciona como residência ferroviária.

Vista parcial na parte virada para o cais de embarque.
As composições já aqui não param, servindo duas
linhas para a circulação e as restantes para depósito
de material circulante.

Agora sim, plataforma de embarque na nova estação que
dista cerca de quinhentos metros para norte da antiga.
Sentido norte/sul.

Sentido inverso! Sul/norte.

Pintura que se encontra na parede junto ao cais de
embarque e que representa algumas cenas campestres
da região.

Sendo Penafiel rica em património eclesiástico, aqui
temos, na parede oposta, uma pintura representando
frades franciscanos.

Curioso aspeto do acesso inferior às duas plataformas.
Dá ideia de um pequeno labirinto.  Apesar de tudo
acessível, por rampas, a cadeiras de rodas de
deficientes motores.

A infraestrutura (nova) situa-se em pelo PK. 38,00
da Linha do Douro.

Regional da série 592, "UTD" (unidade tripla diesel)
que faz a ligação entre as Estações de Penafiel e do
Marco de Canaveses.

De partida ao ponto de regresso e naquele estado
que...apregoa a "boa imagem" da  operadora ferroviária.

Composição da série 3400, "UME (unidade múltipla
eletrica) que realiza o urbano entre as Estações de
Penafiel e do Porto/São Bento.

Preparando-se para o regresso às origens...

Na verdade dá um certo ar de conforto...
Entre as saídas para as plataformas este "naco"
verdejante torna o ambiente mais acolhedor!

Ampla sala de espera com a passagem para as bilheteiras
encerrada, pois era dia de greve. 

A entrada da infraestrutura ferroviária.

Vista geral do edifício na parte virada para o amplo parque de
estacionamento, bem demarcado e sinalizado!
* A interface é utilizada por serviços Urbanos, Regionais e InterRegionais da operadora "Comboios de Portugal, EP".

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

MEINEDO!

* "MEINEDO" é uma freguesia portuguesa do concelho de Lousada e (ainda) distrito do Porto, possuindo a área de 8,43 quilómetros quadrados e a população - segundo o recenseamento de 2011 - de 4052 habitantes, o que perfaz uma densidade populacional de cerca de 481 habitantes por quilómetro quadrado. 
* Até ao período do liberalismo, constituiu  a "Honra de Meinedo". O seu mais importante património é a Ponte de Espindo e a Igreja de Santa Maria, também conhecida por Igreja de Nossa Senhora das Neves e que corresponde à Igreja Matriz da freguesia.
* É uma freguesia rica em instituições de cariz cultural, nomeadamente:
- Grupo Coral de Meinedo,
- Clube de Tunning de Meinedo,
- Grupo de Teatro TEM (Teatro Experimental Magnetense);
- Juventude Desportiva de Meinedo e,
- Grupo de Escuteiros (agrupamento 1095).
Abrigo para os utentes no sentido de sul/norte.

Vista geral do edifício ferroviário, na parte virada para
os cais de embarque e cuja arquitetura difere das
estações que compõem a Linha do Douro.

Velocidade máxima permitida de 90 quilómetros/hora.
Marco quilométrico que assinala o ponto 43 da Linha
do Douro, cujo início é em Porto/São Bento. Estas
indicações encontram-se dentro do perímetro desta
infraestrutura ferroviária.
* A nível ferroviário possui uma estação que serve a Linha do Douro, mas onde só param as composições que pertencem aos "comboios suburbanos do Porto". 

domingo, 16 de dezembro de 2012

ELETRICOS DO PORTO!

* A rede de elétricos da cidade do Porto existe desde o século XIX, pois foi criada em 1895, sendo - nos nossos dias - explorada pela STCP (Sociedade de Transportes Coletivos do Porto), contando com três carreiras diárias e regulares. A rede que hoje existe tem uma extensão de cerca de nove quilómetros (concretamente 8,9).
* A bitola utilizada é de 1435 milímetros - bitola internacional - semelhante à usada pelas composições do "Metro do Porto", mas muito mais larga que a dos outros dois sistemas idênticos em operação em Portugal: Sintra (mil milímetros) e Lisboa (novecentos milímetros).

* LINHA  1: Passeio Alegre/Infante, faz o percurso da marginal do Rio Douro entre o Infante (perto da Ribeira) e o Passeio Alegre (na Foz do Douro); esta foi a grande sobrevivente do sistema de carros elétricos do Porto, tendo sido por muitos anos a única maneira de andar neste meio de transporte na cidade. Existem dois veículos em circulação que se cruzam a meio do percurso na zona da Ponte da Arrábida.

* LINHA 18: Massarelos/Carmo, será a mais curta das três, fazendo a ligação deste Massarelos (defronte ao edifício do Museu do Carro Elétrico) até ao Carmo (em frente ao café "Piolho" - Ancora d' Ouro), muito perto da Praça dos Leões e da Reitoria da Universidade do Porto. Esta linha foi reaberta a 17 de Dezembro de 2005, apenas até ao Largo do Viriato (cimo da Rua da Restauração), sendo, posteriormente, prolongada até ao seu atual fim para poder servir o Hospital de Santo António, sendo a sua frequência de meia em meia hora, havendo apenas um veículo em serviço e dando ligação à linha 22 .

Lado a lado, dois irmãos gémeos, mas com direções
apostas. O número 218 chegou ao fim e segue
para o Carmo...o seu irmão "213" cruza para seguir
até ao Infante.

Numa das cocheiras de Massarelos, duas zorras.
A fechada, número "48" era de apoio à via e
obras, a outra "77" servia para o transporte do
carvão das minas de São Pedro da Cova (Gondomar)
para a Central Termo Elétrica que aqui funcionava.

Na outra cocheira, temos o "191" carro histórico que é
propriedade do Museu  e é suscetível de aluguer
para passeios. Ao lado temos o "131" que é um dos
que circula normalmente. Depois da renumeração destes
veículos este ficou sendo o mais antigo em circulação
regular.  

Comemoração da abertura permanente ao público, em 18
de Maio de 1992, do atual Museu do Carro Elétrico, que
é uma unidade orgânica da "STCP" e que funciona na
antiga central termoelétrica de Massarelos.

Heliporto situado sobre o Rio Douro que serve de apoio
aos helicópteros do "INEM" e também ao outro que
nos meses de Verão sobrevoa a cidade, em passeios
turísticos. Do outro lado temos a marginal de
Vila Nova de Gaia.
Quando se fala em Massarelos, pretende-se
dizer a Alameda Basílio Teles, concretamente.
* LINHA 22: Carmo/Batalha (circular) faz a ligação entre o Carmo e a Batalha, com ligação à Estação do Funicular dos Guindais (na Sé) - explorado pela "Metro do Porto". Nos Aliados pode-se aceder à Estação do mesmo nome, da Linha D (amarela) da "Metro". É também utilizado apenas um veículo. Em Setembro de 2007 - após trinta anos de ausência - o elétrico voltou à baixa portuense, com esta linha que passa pelas principais artérias, nomeadamente Rua da Assunção, Rua dos Clérigos, Praça da Liberdade (antigo Passeio das Cardosas), Rua Trinta e Um de Janeiro (antiga Rua de Santo António), Praça da Batalha, Rua Augusto Rosa (onde termina), Rua de Santa Catarina, Rua de Passos Manuel, Praça Dom João I, Rua Magalhães Lemos (Teatro Rivoli), Rua de Ceuta e Praça Parada Leitão. A ligação, como a anterior, é feita a cada trinta minutos. No Largo do Carmo, o "22" cruza com a linha 18, que por sua vez, se liga, em Massarelos, à linha 1, facilitando, deste modo, a utilização de todas as três linhas de Elétricos.

































quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Continuação da lição (blogue) anterior!

Num dia chuvoso, eis que chega à Estação Ferroviária de Vila Nova
de Gaia (Devesas) uma composição "intercidades" tracionada
por uma locomotiva elétrica da marca "Siemens" e série
5600, que aqui faz paragem obrigatória.

Em linha de reserva da mesma estação, vagões plataforma
"porta contentores" que haviam chegado de Leixões,
por via marítima.

Fileira de vagões da série "Ealos" que se encontravam
vazios e aguardavam, assim. algum serviço. 

Composição formada por uma "unidade múltipla elétrica"
da série 3400 que pertence à unidade dos "comboios
suburbanos do Porto". Embora cheguem até Aveiro,
esta tinha como destino a Estação de Ovar.

Quase que se cruzavam...esta vai em sentido oposto,
com destino à estação final de Porto/São Bento. 

Consomem gasóleo. Antigo autocarro que pertenceu
à "Carris" de Lisboa, da marca "Daimler" já cinquentão
e que agora faz viagens históricas. Veio parar ao Norte,
carago.

O motor é na parte traseira e tinham dois pisos, mas somente
uma escada de acesso. 

Esta e a próxima são dedicadas especialmente ao
"el comandante", que vai todos os dias
à missa...

Um pouco mais de perto, para que ele me possa dizer
onde se situa esta matriz e se ainda lá vai rezar...
por todos nós... Ámen !
* Meus amigos, uma vez que o anterior já não comportava mais fotografias nem textos por ter atingido o seu limite de capacidade, tornou-se necessário a criação de novo. Diga-se em abono da verdade que me causou um ataque de nervos e quase me fazia desistir. Um dos meus defeitos é a teimosia...Tanto batalhei com o ilustre amigo Luís Miguel Meireles que se conseguiu fazer, o que já estava considerado como impossível. 

domingo, 9 de dezembro de 2012

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE FONTELA!

* A"ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE FONTELA", popularmente conhecida como "Estação da Fontela", é uma interface ferroviária da Linha do Oeste, que serve a freguesia de Vila Verde, no concelho da Figueira da Foz (por enquanto...). O acesso é feito pela Rua da Vidreira, naquela freguesia figueirense.
* A estação possui uma linha de topo e duas vias de circulação, ambas com duzentos e setenta (270) metros de comprimento, com as plataformas a terem cento e noventa três (193) e cento e sessenta (160) metros de extensão, com a altura de trinta e cinco (35) e oitenta e cinco (85) centímetros.
A arquitetura desta estação é deveras diferente daquela
a que estamos habituados.

Como iria haver um cruzamento deu para se pormenorizar um
pouco mais a infraestrutura ferroviária.
* Embora o troço entre as Estações de Leiria e da Figueira da Foz da Linha do Oeste - na qual esta interface se integra -  tenha sido aberto à exploração em 17 de Julho de 1888; esta estação só entrou ao serviço em 05 de Setembro de 1926, substituindo os apeadeiros de Fontela e de Santo Aleixo, que foram encerrados, existindo, nos nossos dias, um pequeno apeadeiro denominado por "Fontela-A", a sul da estação. Esta estação foi, logo de início, preparada para o transporte de passageiros, animais e veículos, nos regimes de Grande Pequena Velocidades, daí a existência da tal linha de topo e de uma balança ferroviária, que tenho dúvidas no seu atual funcionamento.

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE COIMBRA-B!

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE COIMBRA-B", popularmente chamada por "Estação Velha", ´e uma plataforma ferroviária da Linha do Norte, com acesso pela Rua do Padrão  na freguesia de São Bartolomeu, localizando-se no PK. 217,294 daquela linha.
* Possui algumas linhas de topo, uma de reserva e cinco vias de circulação  com comprimentos que variam de quatrocentos (400) a duzentos e quarenta (240) metros, tendo as gares a extensão variável de duzentos e vinte três (223) a duzentos e noventa sete (297) metros e a altura de quarenta e cinco (45) a noventa e cinco (95) centímetros.  
* Esta interface entrou ao serviço no dia 10 de Abril de 1864, com a denominação de "Coimbra", em conjunto com o troço entre Estarreja e Taveiro da Linha do Norte, na qual se insere. De imediato começaram a ser realizados serviços mistos, ligando Coimbra a Vila Nova de Gaia e a Taveiro.
* Uma lei publicada em 26  de Janeiro de 1876 determinou que a Linha da Beira Alta deveria ter o seu inicio nesta estação; mas diversos problemas surgidos com este traçado, fizeram com que nova lei, esta de 23 de Março de 1878, modificasse o local de cruzamento para a Pampilhosa. Em contrapartida, a empresa responsável pela construção daquele caminho de ferro  deveria instalar um ramal desde esta estação ate ao centro da cidade (o atual ramal de Coimbra-B a Coimbra-A e Coimbra-Parque). No entanto, no ano de 1882, esta obra ainda não tinha sido começada, essencialmente devido aos conflitos entre a "Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses da Beira Alta" e o Estado Português. Posto isto desta forma, os direitos para a construção e gestão do Ramal de Coimbra foram passados para a "Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses", que o inaugurou no dia 18 de Outubro de 1885.
* No mês de Janeiro de 2011, previa-se que fossem realizadas, pela Rede Ferroviária Nacional  (Refer), obras de conservação nos isoladores de secção e diagonais das catenárias  no interior desta interface, entre o primeiro e o quarto trimestre de 2012 (?) - aconselho a esperarem sentados, pois de pé cansam-se... 
Pequeno apeadeiro de Bencanta, localidade que pertence
`a freguesia de São Martinho do Bispo, `as portas
da cidade.

Numa das linhas de topo uma vagoneta de transporte
de material afeto `as vias e obras. Na linha de reserva
uma composição "UTE" da serie "2240" apelidadas
de "Lili Caneças". Ja  não existem  pintadas em
vermelho.

Estas composições são bastante usuais por estas bandas
pois fazem os comboios regionais e urbanos.

Nao tendo qualquer hipótese de locomoção, por não haver carril
este antigo furgão metálico "Sorefame" ficara como o
ex-libris ferroviário da estação. MAIS UMA VEZ
O AUTOR APELA A QUE NINGUÉM ANDE FORA
DAS PLATAFORMAS!

Uma vista geral do espaço ferroviário. Na esquerda, a .chamada torre de controle
e na direita parte dos dormitórios do pessoal, que ainda estão a ser usados.

A surpresa noturna. Uma automotora "Allan" da
serie 0350, a numero 0369, que chegou, manobrou
e iria fazer a linha do Oeste.

O material que nos ´e posto `a disposição, encontra-se
no estado que a foto documenta; muito embora tenha sido
flashada com alguma escuridão.
Enfim, nota-se a falta de material circulante...
* No final do ano de 2011 (em Dezembro), o Sindicato Independente Nacional dos Ferroviários criticou as obras que, nessa altura, estavam em curso, nomeadamente as alterações na passagem desnivelada na zona sul, fazendo com que a travessia das vias se faça, apenas, num ponto e que não será, nem de longe nem de perto, o mais indicado para o atravessamento pedestre. (Enfim... decisões erradas que custam € ao erário publico).