* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALFARELOS", localiza-se no ponto quilométrico (PK.)198,339 da Linha do Norte e no PK. 221,40 do Ramal de Alfarelos. Plataforma ferroviária da Linha do Norte e do Ramal de Alfarelos, situa-se na freguesia de Granja do Ulmeiro, no concelho de Soure, distrito de Coimbra. Enquanto ponto convergente do Ramal de Alfarelos na Linha do Norte, faz uma importante ligação entre Coimbra, Figueira da Foz e Lisboa.
* Esta interface situa-se na Rua da Estação, na referida freguesia de Granja do Ulmeiro. Apesar da denominação da infraestrutura, a aldeia e sede de freguesia de Alfarelos fica a dois quilómetros para oeste.
* Possui cinco vias de circulação, cujos comprimentos variam entre trezentos e cinquenta (350) e quatrocentos e trinta (430) metros; apresentando as plataformas a extensão variável de trezentos e cinco (305) e trezentos e oitenta quatro (384) metros, com a altura a alternar entre os trinta (30) e os cinquenta (50) centímetros. Detém ainda, três linhas de topo e duas de reserva.
* No ano de 1903, a "Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses" ordenou que fossem colocados semáforos do sistema "Nunes Barbosa" neste complexo. Em finais desse mesmo ano, partiu, desta estação, uma composição para acorrer a um descarrilamento na Estação Ferroviária de Soure.
* Em 1932, foi aqui instalado um dormitório, com capacidade para cinquenta e duas (52) camas. A 13 de Abril do ano seguinte (1933), a "Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses" inaugurou um outro dormitório, destinado ao pessoal de trens e revisão. Nessa altura, a construção desta estrutura foi considerada uma das melhores do seu tipo dentro da empresa. Foi dirigida e fiscalizada pelo engenheiro-chefe da Companhia, Luís Alexandre da Cunha.
* No ano de 2001, foi demolido o edifício de passageiros, tendo sido construído um temporário em seu lugar (!) - mas parece que ficou a ser definitivo, porque nos nossos dias ainda se encontra a desempenhar as suas funções...
* No mês de Setembro de 2007, um homem ficou gravemente ferido nesta estação ao tentar sair de uma composição "Alfa Pendular" em movimento - desconhece-se o motivo pelo qual o fecho automático de bloqueio das portas não funcionou.
O meu acompanhante e professor ferroviário, o ilustre Pedro Zúquete. |
O interior das composições apelidadas por "Lili Caneças", que são as "UTE'S" (unidades triplas eletricas da série 2240, que resultaram da recuperação de material bem mais antigo. |
Material de obras que pertence ao empreiteiro fer- roviário "Somafel" e integra atacadeira, esmeriladora, espalhadora de balastro e levantamento de carris. Encontrava-se aparcado numa das linhas de topo |
Fabrico "Matisa"! É sempre bom vermos deste material, pois é sinónimo de obras na via. |
A ex-CP 1441, que agora pertence ao empreiteiro "Somafel", encontrava-se aparcada em linha de reserva com vários vagões de transporte de balastro; na altura vazios. |
Vagão da série "RIV", de transporte de produto siderúrgico, que faz integrou o património da espanhola "Transfesa" e agora está afeto a uma empresa alemã. |
Dresine DP 226 (divisão de pontes) que pertence à "Refer" (Rede Ferroviária Nacional). |
Nova perspetiva da ex-CP 1441, com os oito vagões de transporte de balastro, vazios, atrelados. Estas locomotivas são a diesel. |
Pormenor do dito vagão que faz parte de uma empresa alemã, embora começasse por ser da espanhola "Transfesa" |
Fileira de vagões da mesma série "RIV", de transporte siderúrgico, mas pertencentes, agora sim, à espanhola "Transfesa" |
Composição "intercidades" tracionada pelas habituais locomotivas elétricas da série "5600". |
As também recuperadas carruagens "Corail" que são as usuais nestas composições. |
Em primeiro plano, vagão plataforma, que deve ter sido aproveitado de um chassis de carruagem de passageiros(?) Esta opinião é de minha responsabilidade... |
Um antigo vagão da série "His" da CP, que agora está transformado para as vias e obras. Passou do habitual castanho para amarelo. |
Outra dresine com vagoneta acoplada que continha carris. |
Entre as duas dresines, ambas pertencentes à divisão de pontes estavam acopladas três vagonetas, com carris e depósitos com água e diluentes. |
Outra perspetiva do conjunto que pertence à secção de vias e obras, com o antigo vagão "His" cuja traseira se encontra aberta. |
E lá embarcamos nós na "UTE" número 2256. |
A paragem seguinte seria Montemor (o-Velho), cuja infraestrutura tem mais caraterísticas de apeadeiro do que de estação, apesar de servir uma vila e concelho. |
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