domingo, 16 de dezembro de 2012

ELETRICOS DO PORTO!

* A rede de elétricos da cidade do Porto existe desde o século XIX, pois foi criada em 1895, sendo - nos nossos dias - explorada pela STCP (Sociedade de Transportes Coletivos do Porto), contando com três carreiras diárias e regulares. A rede que hoje existe tem uma extensão de cerca de nove quilómetros (concretamente 8,9).
* A bitola utilizada é de 1435 milímetros - bitola internacional - semelhante à usada pelas composições do "Metro do Porto", mas muito mais larga que a dos outros dois sistemas idênticos em operação em Portugal: Sintra (mil milímetros) e Lisboa (novecentos milímetros).

* LINHA  1: Passeio Alegre/Infante, faz o percurso da marginal do Rio Douro entre o Infante (perto da Ribeira) e o Passeio Alegre (na Foz do Douro); esta foi a grande sobrevivente do sistema de carros elétricos do Porto, tendo sido por muitos anos a única maneira de andar neste meio de transporte na cidade. Existem dois veículos em circulação que se cruzam a meio do percurso na zona da Ponte da Arrábida.

* LINHA 18: Massarelos/Carmo, será a mais curta das três, fazendo a ligação deste Massarelos (defronte ao edifício do Museu do Carro Elétrico) até ao Carmo (em frente ao café "Piolho" - Ancora d' Ouro), muito perto da Praça dos Leões e da Reitoria da Universidade do Porto. Esta linha foi reaberta a 17 de Dezembro de 2005, apenas até ao Largo do Viriato (cimo da Rua da Restauração), sendo, posteriormente, prolongada até ao seu atual fim para poder servir o Hospital de Santo António, sendo a sua frequência de meia em meia hora, havendo apenas um veículo em serviço e dando ligação à linha 22 .

Lado a lado, dois irmãos gémeos, mas com direções
apostas. O número 218 chegou ao fim e segue
para o Carmo...o seu irmão "213" cruza para seguir
até ao Infante.

Numa das cocheiras de Massarelos, duas zorras.
A fechada, número "48" era de apoio à via e
obras, a outra "77" servia para o transporte do
carvão das minas de São Pedro da Cova (Gondomar)
para a Central Termo Elétrica que aqui funcionava.

Na outra cocheira, temos o "191" carro histórico que é
propriedade do Museu  e é suscetível de aluguer
para passeios. Ao lado temos o "131" que é um dos
que circula normalmente. Depois da renumeração destes
veículos este ficou sendo o mais antigo em circulação
regular.  

Comemoração da abertura permanente ao público, em 18
de Maio de 1992, do atual Museu do Carro Elétrico, que
é uma unidade orgânica da "STCP" e que funciona na
antiga central termoelétrica de Massarelos.

Heliporto situado sobre o Rio Douro que serve de apoio
aos helicópteros do "INEM" e também ao outro que
nos meses de Verão sobrevoa a cidade, em passeios
turísticos. Do outro lado temos a marginal de
Vila Nova de Gaia.
Quando se fala em Massarelos, pretende-se
dizer a Alameda Basílio Teles, concretamente.
* LINHA 22: Carmo/Batalha (circular) faz a ligação entre o Carmo e a Batalha, com ligação à Estação do Funicular dos Guindais (na Sé) - explorado pela "Metro do Porto". Nos Aliados pode-se aceder à Estação do mesmo nome, da Linha D (amarela) da "Metro". É também utilizado apenas um veículo. Em Setembro de 2007 - após trinta anos de ausência - o elétrico voltou à baixa portuense, com esta linha que passa pelas principais artérias, nomeadamente Rua da Assunção, Rua dos Clérigos, Praça da Liberdade (antigo Passeio das Cardosas), Rua Trinta e Um de Janeiro (antiga Rua de Santo António), Praça da Batalha, Rua Augusto Rosa (onde termina), Rua de Santa Catarina, Rua de Passos Manuel, Praça Dom João I, Rua Magalhães Lemos (Teatro Rivoli), Rua de Ceuta e Praça Parada Leitão. A ligação, como a anterior, é feita a cada trinta minutos. No Largo do Carmo, o "22" cruza com a linha 18, que por sua vez, se liga, em Massarelos, à linha 1, facilitando, deste modo, a utilização de todas as três linhas de Elétricos.

































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