* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE VALENÇA", simplesmente conhecida como "Estação de Valença", é uma interface da Linha do Minho, que serve o concelho homónimo.
* O acesso é feito pelo Largo da Estação, possuindo nas antigas cocheiras das locomotivas, uma secção museológica ferroviária, com material do século XIX, que apenas é franqueada ao público por marcação prévia. Como já tive o prazer de a visitar mais do que uma vez, recomendo uma visita, contatando o Museu Nacional Ferroviário no Entroncamento.
* Além de duas linhas de topo e várias de reserva, a estação possui três vias de circulação com 397 (trezentos e noventa sete), 365 (trezentos e sessenta cinco) e 248 (duzentos e quarenta oito) metros de extensão, sendo que as gares possuem 25 (vinte e cinco) centímetros de altura e o comprimento de 154 (cento e cinquenta quatro), 141 (cento e quarenta um) e noventa e nove (99) metros.
* Esta interface é utilizada por serviços "regionais", "interregionais" e "internacionais"da operadora "Comboios de Portugal); além de ser um entreposto madeireiro para as composições de mercadorias.
* Abriu à exploração comercial no ano de 1882. Até ao final da Década de 1980, encontrou-se a circular um serviço internacional misto da "Red Nacional de Ferrocarriles Esapañoles-Renfe", com a classificação de ónibus, entre a localidade espanhola de Guillarei e a portuguesa Valença, passando por Tuy (na fronteira).
Vagão espanhol da série "Sgmms" que se encontrava sozinho, numa das linhas de reserva. |
Placa giratória (rotunda), que ao que me foi dito, não funciona, devido à inoperacionalidade em demasia. |
Outra perspetiva do mesmo vagão espanhol que se destina ao transporte de toros de madeira. |
Edifício onde funciona o "serviço de manutenção", em estado muito razoável. |
No ano de 1961, a estação foi contemplada com o 3º. prédio das melhores floridas (concurso que era anual e que acabou, claro!) |
Aspeto da cidade de Tuy, em Espanha, tirada da praia fluvial do Rio Minho. |
Unidade tripla a diesel (UTD) da série 592, as vulgares "camellos" espanholas. Ia fazer um regional até Viana do Castelo. |
Ponte internacional sobre o Rio Minho. É rodo-ferroviária, sendo o tabuleiro superior para as composições sobre carris. Curiosidade, o movimento fluvial ! |
O camelo junto à "camella" anterior. A barriga é fruto do almoço que tinha sido acabado de comer! |
Em linha de topo, fileira de vagões da série "Ealos", que estavam a ser carregados de madeira. |
Agora, noutra linha de reserva, nova fileira de vagões do tipo plataforma, vazios. |
A frontaria exterior do imponente edifício da estação, com um sino no topo do relógio. |
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