domingo, 9 de dezembro de 2012

QUEM VAI PARA ALFARELOS,MUDA DE COMBOIO!

* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALFARELOS", localiza-se no ponto quilométrico (PK.)198,339 da Linha do Norte e no PK. 221,40 do Ramal de Alfarelos. Plataforma ferroviária da Linha do Norte e do Ramal de Alfarelos, situa-se na freguesia de Granja do Ulmeiro, no concelho de Soure, distrito de Coimbra. Enquanto ponto convergente do Ramal de Alfarelos na Linha do Norte, faz uma importante ligação entre Coimbra, Figueira da Foz e Lisboa.
* Esta interface situa-se na Rua da Estação, na referida freguesia de Granja do Ulmeiro. Apesar da denominação da infraestrutura, a aldeia e sede de freguesia de Alfarelos fica a dois quilómetros para oeste.
* Possui cinco vias de circulação, cujos comprimentos variam entre trezentos e cinquenta (350) e quatrocentos e trinta (430) metros; apresentando as plataformas a extensão variável de trezentos e cinco (305) e trezentos e oitenta quatro (384) metros, com a altura a alternar entre os trinta (30) e os cinquenta (50) centímetros. Detém  ainda, três linhas de topo e duas de reserva.
* No ano de 1903, a "Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses" ordenou que fossem colocados semáforos do sistema "Nunes Barbosa" neste complexo. Em finais desse mesmo ano, partiu, desta estação, uma composição para acorrer a um descarrilamento na Estação Ferroviária de Soure.
* Em 1932, foi aqui instalado um dormitório, com capacidade para cinquenta e duas (52) camas. A 13 de Abril do ano seguinte (1933), a "Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses" inaugurou um outro dormitório, destinado ao pessoal de trens e revisão. Nessa altura, a construção desta estrutura foi considerada uma das melhores do seu tipo dentro da empresa. Foi dirigida e fiscalizada pelo engenheiro-chefe da Companhia, Luís Alexandre da Cunha.
* No ano de 2001, foi demolido o edifício de passageiros, tendo sido construído um temporário em seu lugar (!) - mas parece que ficou a ser definitivo, porque nos nossos dias ainda se encontra a desempenhar as suas funções... 
* No mês de Setembro de 2007, um homem ficou gravemente ferido nesta estação  ao tentar sair de uma composição "Alfa Pendular" em movimento - desconhece-se o motivo pelo qual o fecho automático de bloqueio das portas não funcionou.
O meu acompanhante e professor ferroviário, o
ilustre Pedro Zúquete.

O interior das composições apelidadas por "Lili
Caneças", que são as "UTE'S" (unidades triplas
eletricas da série 2240, que resultaram da recuperação
de material bem mais antigo.

Material de obras que pertence ao empreiteiro fer-
roviário "Somafel" e integra atacadeira, esmeriladora,
espalhadora de balastro e levantamento de carris.
Encontrava-se aparcado numa das linhas de topo

Fabrico "Matisa"! É sempre bom vermos deste
material, pois é sinónimo de obras na via. 

A ex-CP 1441, que agora pertence ao empreiteiro
"Somafel", encontrava-se aparcada em linha de
reserva com vários vagões de transporte de
balastro; na altura vazios.

Vagão da série "RIV", de transporte de produto
siderúrgico, que faz integrou o património da
espanhola "Transfesa" e agora está afeto a
uma empresa alemã.

Dresine DP 226 (divisão de pontes) que pertence à
"Refer" (Rede Ferroviária Nacional).

Nova perspetiva da ex-CP 1441, com os oito vagões
de transporte de balastro, vazios, atrelados. Estas
locomotivas são a diesel. 

Pormenor do dito vagão que faz parte de uma empresa
alemã, embora começasse por ser da espanhola
"Transfesa"

Fileira de vagões da mesma série "RIV", de transporte
siderúrgico, mas pertencentes, agora sim, à espanhola
"Transfesa"

Um "até breve"(!) à locomotiva da "Somafel", por minha
parte e por parte do meu camarada destas lides, Pedro.
Foi a "1441" da série da CP. "1400" que foi a que
maior número de exemplares a nossa ferroviária
adquiriu - sessenta (60).

Composição "intercidades" tracionada pelas habituais
locomotivas elétricas da série "5600".

As também recuperadas carruagens "Corail" que são
as usuais nestas composições.

Em primeiro plano, vagão plataforma, que deve ter sido
aproveitado de um chassis de carruagem de passageiros(?)
Esta opinião é de minha responsabilidade...

Um antigo vagão da série "His" da CP, que agora está
transformado para as vias e obras. Passou do habitual
castanho para amarelo.

Outra dresine com vagoneta acoplada que continha
carris.

Entre as duas dresines, ambas pertencentes à divisão de
pontes estavam acopladas três vagonetas, com carris e
depósitos com água e diluentes.

Outra perspetiva do conjunto que pertence à secção de
vias e obras, com o antigo vagão "His" cuja traseira
se encontra aberta.

E  lá embarcamos nós na "UTE" número 2256.

A paragem seguinte seria Montemor (o-Velho), cuja infraestrutura
tem mais caraterísticas de apeadeiro do que de estação, apesar
de servir uma vila e concelho.
* Estavam previstas - em Janeiro de 2011 - a realização de obras de conservação das catenarias, entre os primeiro e quarto trimestres do ano em curso, o que, com algum atraso, esta a ser feito. 

Sem comentários:

Enviar um comentário