domingo, 13 de janeiro de 2013

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE RÉGUA!

Dresine de via e obras,  que pertence à "Refer".
Esta era de bitola larga. 

Este já tinha interesse...Quadriciclo motorizado que
levava duas pessoas e servia para a fiscalização
de sinais.

Ora a surpresa do dia! Locomotiva a vapor CP-E001
O "E" é de estreita, via métrica. Embora ao ar livre
encontra-se em bom estado de conservação.

Foi construída na Alemanha pela firma "Henschel & Sohn"
em Cassel, no ano de 1922. O número de fabrico foi o
19339.

Outra perspetiva da mesma locomotiva, bem enquadrada
na paisagem. Tem duas rodas motrizes.

Antiga "casinhota" para abrigo do agulheiro

E cá temos o nosso "Páre, Escute e Olhe". Queria que
alguém me dissesse se o transeunte fosse cego e surdo
como faria? É que uma desgraça nunca vem só!
* A "ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA RÉGUA", que também é conhecida por "Estação do Peso da Régua", é uma interface das Linhas do Corgo (via métrica e hoje extinta) e do Douro, que serve a cidade do Peso da Régua, no distrito de Vila Real, cujo acesso é feito pelo Largo da Estação. Foi inaugurada em 15 de Julho de 1879.
* É constituída por quatro vias de circulação com trezentos e setenta nove (379), quatrocentos e trinta oito (438), trezentos e cinquenta (350) e trezentos e dezanove (319) metros de extensão; as plataformas possuem duzentos e cinquenta cinco (255) e duzentos e dezasseis (216) metros de comprimento, com a altura de trinta e cinco (35) centímetros. Em Outubro de 2004, esta interface detinha a classificação "D" da Rede Ferroviária Nacional, podendo efetuarem-se manobras e abastecimento de gasóleo. Tem, igualmente, um sistema de informação ao público disponibilizado pela mesma "Refer".
A estação é utilizada por serviços de passageiros das categorias "Regional" e "InterRegional" da transportadora "Comboios de Portugal". No entanto, no ano de 1994, chegou a ser servida por composições "Regionais" com a modalidade "Auto-Expresso" (transporte de veículos), neste caso da antecessora "Caminhos de Ferro Portugueses".
* Aquando da sua inauguração era, de forma provisória, a estação terminal da Linha do Douro. O troço seguinte - até ao Ferrão - entrou ao serviço em 04 de Abril de 1880. Por outro lado, a primeira secção da Linha do Corgo - entre Régua e Vila Real - foi aberto à exploração em 12 de Maio de 1906.
Este para sair daqui, só pelo ar, pois barraram-lhe o percurso.
Vagão de abas largas que agora serve de apoio a uma
esplanada.

Aqui se iniciava ou terminava a Linha do Corgo.
Via métrica com quatro linhas. Triste recordação!

Antiga carruagem de passageiros de via métrica. As cores eram
bonitas para a época. Hoje encontra-se ao relento e sem
qualquer proteção.

Antigo furgão de via métrica, para transporte de mercadorias.
Faz publicidade à rota do "Vinho do Porto", mas o seu
estado deixa muito a desejar!

Veículo de socorro de via métrica. Socorro...quem me
acode, pergunta ele?

Outra perspetiva do mesmo furgão fechado, objeto já...
dos artistas de balde e pincel.

Os lavabos da tal carruagem de passageiros. 

Agora, o seu interior. Bancos almofadados e cobertos
com um pano aveludado. Luxo...que hoje vai rareando!

O comboio histórico de via métrica que...esteve condenado
a desaparecer do nosso país. 

As  carruagens de madeira com assentos em pau e que o
integram.

As duas locomotivas estão aptas a funcionar. Temos a
de vapor com três rodas motrizes e a diesel ainda com o
antigo logótipo da CP.

A composição histórica encontra-se resguardada sob
um coberto. Em primeiro plano grua, sem qualquer
utilidade, nos dias de hoje, mas...que felizmente funciona.

Este não terá muito interesse. Quadriciclo a pedais para
inspeção de via. Material histórico.

Lateral do edifício ferroviário

Fachada exterior  do edifício ferroviário na parte virada
para a via pública.
* Assumiu-se como uma interface de elevada importância, devido, essencialmente, ao transporte do Vinho do Porto e à sua posição como ponto de concentração do tráfego ferroviário. 

Sem comentários:

Enviar um comentário